Já na mansão, Bernardo viu que eu estava exausta e perguntou se eu não queria dormir. Eu dei um abraço forte no meu melhor amigo e perguntei: “Por que tanto ódio? Morreu a Luiza, agora morreu o Jon, ambos apenas porque queriam amar. Jon fez tantas atrocidades e morreu quando gritou que era gay. Que bosta de país, é esse? Que merda de conservadorismo assassino, é esse? Será que a pessoa só pode amar quem a sociedade permite? Porquê?” Depois do desabafo, chorei muito. Bernardo começa a chorar comigo. Ele lembra o que lhe aconteceu por permitir que eu namorasse Luiza na sua casa.
Eu vou até minha mãe e tento abraça-la, mas ela me nega e afirma que eu sou culpada pela desgraça na família. Eu fico nervosa, grito com minha mãe e tento ir embora. Porém, Seu Renato me acalma, afirmando que qualquer um falaria besteira com aquele contexto. Mesmo assim, resolvo ir pra casa, não merecia ouvir aquelas grosserias.
Ao chegar em casa, corro pra cama. Dormir era necessário, precisávamos mudar o mundo, mas pra isso, precisaria está 100%.
Algumas horas após tudo aquilo…


Deixe um comentário