Ao chegarmos no tal prédio, estava tudo abandonado. Eu e João tivemos que adentrar muito neste para alcançarmos o local aonde estava Leazinha. Quando a vimos percebemos, que ela estava largada lá e toda espancada, porém não tinha ninguém por perto, nem sequer fazendo guarda. Naquele momento, eu e João fomos até ela e a tiramos dali. Porém, apenas o João conseguiu sair.
Eu e Leazinha até tentamos sair juntos com João, porém fomos interceptados por José, ele avisou que ninguém saía dali vivo. Eu perguntei o porquê daquilo tudo, o porquê dele espancá-la, e porque minha pobre irmã era tão importante para ele. José disse que eu não tinha nada a ver com a vida dele. Eu pergunto se ele faria com minha irmã, o mesmo que fazia com Leazinha. Ele me dar um tiro, mas erra, porque um tal de Fabrício o acerta em cheio nas costas.
Fabrício se aproxima de nós e pergunta de onde conhecíamos aquele infeliz. Eu disse que de canto nenhum. Fabrício olha para Leazinha e disse que ela ficava aonde nós estávamos, mas eu podia ir embora. Eu perguntei porquê. Fabrício rir e diz: “Ela sabe o porquê, além disso, quem se importa com a vida de uma….” antes dele terminar de falar, José, mesmo deitado e ensanguentado, acerta um tiro na cabeça de Fabrício. Logo depois, ambos morrem. Eu e Leazinha aproveitamos e fugimos.
Fomos caminhando até o Shopping Benfica, aproveitando para colocar um pouco de conversa em dia. Acredito que nunca conversamos tanto. Ela afirmou que eu era o primeiro cara que ela se sentia confortável em conversar sobre qualquer coisa. Eu disse que o nome disso era amor. Ela sorriu e disse que não podia amar apenas um. Ela disse que gostava de ser paga por dar prazer, ela não gostava era de um chato querendo uma porcentagem e regulando os encontros. Eu pergunto se eu não podia namorá-la, mesmo ela tendo a profissão que ela tinha. Ela para e me beija. Depois do beijo, ela brinca e diz que eu só queria ter o serviço gratuito. Eu fico nervoso e digo que não era isso. Ela rir e diz que estava brincando, ainda me chama de lesado por não perceber a brincadeira. Eu a abraço e digo que a culpa era dela, que me deixava super bobo perto dela. A gente ainda se beija algumas vezes até chegar no Shopping.
Os dias passam…