Paixões ardentes que o coração consome,
Em chamas vivas se acendem, sem demora,
Trazem doce prazer e amarga dor,
E na alma instalam seu eterno enlevo.
Amor, desejo, ódio — tudo em nome
Do que nos move, do que nos transforma.
Paixões são forças que ninguém domina,
Que nos levam além do que se crê.
No olhar profundo, no suspiro em vão,
Nos gestos rápidos que traem segredos,
Mostram a face do que somos: fogo.
Paixões humanas, vós sois o sopro e o abrigo,
A causa oculta dos mais loucos gestos,
E o que dá sentido ao nosso ser.


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