Ao Sol que verte luz no claro dia,
O Ouro fulgente em raios se derrama,
No Caminho estreito onde a vida clama,
Cavalo corre, o tempo não se fia.
Exu, senhor das portas, aqui ama,
Fazer fluir destino e cortesia;
Alinhar mundos com arte e valentia,
Resolver nós que o fado tanto enrama.
Organizar o caos com mão segura,
É dar ao ser o rumo mais singelo,
Na senda incerta da existência escura.
Assim, por graça deste ardente véu,
Que o mundo seja eterno e sempre belo,
E o Sol resplandeça além do véu.


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