Era uma bela noite de sábado em Fortaleza, as pessoas se deslocavam para curtir a farra, inclusive Leazinha. Ela estava um espetáculo de mulher, aliás, ela era um espetáculo de mulher toda hora, ela acordava um espetáculo e dormia ainda mais espetáculo. Pessoa simpática, trabalhadora, que detestava fazer inimigos e fazia amigos em todo lugar que estava. Se tinha uma coisa que marcava Leazinha, era o bendito do sorriso. Sem exageros, o mais bonito do mundo.

Naquela noite, em específico, Leazinha foi a um lugar que todo fortalezense conhece, o Órbita. Foi ela, sua irmã, Luiza, seu namorado, Bernardo, e um amigo de infância chamado João. Os 4 se divertiram bastante, se jogaram na noite. Quando deu umas 4 da manhã, Leazinha resolveu ir no banheiro, retocar a maquiagem e tirar a tradicional foto no banheiro do Órbita. Porém, poucos minutos depois dela entrar no banheiro, tudo se apaga, blackout, e ela apaga.

Após retomar a consciência, Leazinha percebe que estava pelada e estava em um lugar estranho cheio de gente pelada, ela pergunta para uma das pessoas que passavam ali, aonde ela estava. O cara a respondeu, disse que eles estavam na Outra Vida. Ela riu, mas o cara não estava brincando. Ela disse que era impossível. O cara disse que mortos tem essa dificuldade em raciocinar. Quando o cara vai embora, aparece um anjo e…