Com a alegria tomando de conta, Leazinha senta na cadeira da coletiva e desabafa sorrindo: “Quero só elogios hoje!” Os repórteres riem da graça da treinadora. Porém, diante uma partida daquela, aonde os jogadores de confiança de Leazinha foram os protagonistas, e aonde o “seu dedo” foi fundamental para o jogo ter mudanças vitais para a vitória, realmente, as perguntas tinham um tom de elogio e de busca pelo raciocínio da conquista. Quando um ameaçou fazer perguntas sobre o relacionamento de Leazinha e Bernardo, afim de reduzir a treinadora à isso, os próprios repórteres pediram para retirar o chato de lá. A moral de Leazinha estava lá em cima.
No dia seguinte, tínhamos folga! Leazinha e Bernardo aproveitaram para tornar aquela pegação em algo mais sério. Saem as noites intensas de sexo proibido para uma ida ao teatro com sexo intenso depois, e com tudo, seguindo os trâmites de um namoro.
Antes deles irem ao clube, Leazinha pergunta como o “novinho” aguentava as manias daquela “velha”. Leazinha tinha quarenta e poucos anos, enquanto Bernardo tinha seus trinta e poucos anos. Bernardo falou que nunca tinha encontrado alguém tão fascinante, era impossível não ser louco por ela. Leazinha tão madura ficou boba como uma menina no primeiro namoro. Tínhamos um casal fofo em meio à todo o chafurdo que era o mundo do futebol.
Passa a semana… Estávamos na fase de Grupos da Giuseppe Fiorentino…


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