José era um cara namorador. Mesmo casado, ele costumava ter namoradas por onde passava. Um certo dia, ele foi para uma cidade do interior cearense em nome da sua empresa. Por lá, ele conheceu duas irmãs: Socorrinha e Auxiliadora.
Como namorador que era, José conseguia namorar as duas irmãs. Na pracinha, beijava Socorrinha. No fundo da igreja, se agarrava com Auxiliadora. Quando Socorrinha estava na loja do pai, ele namorava Auxiliadora. Quando Auxiliadora estava no posto de saúde, ele namorava Socorrinha. Era ele pisar na cidade e essa era sua rotina. Obviamente, era um ótimo funcionário, e por isso, tinha confiança do chefe em fazer os serviços pelo interior.
Alguns meses depois, o chefe avisou que José iria fazer a última viagem para aquela cidade, pois seria promovido para um serviço em outro estado do país. Então, José, foi para se despedir de seus dois amores.
Ao chegar na cidade, ele se despediu de Socorrinha na pracinha, e depois se despediu de Auxiliadora no fundo da igreja. Tudo parecia resolvido até que na saída da cidade, um tal de Xicó, o parou. Xicó o ameaçou e avisou que ia o “despelar” para ele deixar de ser safado. José pergunta o porque daquela fúria, Xicó afirma que ia matar José para limpar o nome de sua família, pois ninguém que “usa” suas duas filhas, sai com “côro” da cidade. José tenta negociar, mas Xicó exigiu que ele ficasse de joelhos e fizesse a última oração. Exatamente, neste momento, as duas filhas aparecem e salvam José.
Alguns quilômetros mais à frente, Socorrinha e Auxiliadora jogam José no meio da estrada. Ele rir, pega uma carona com um caminhão e retorna para Fortaleza.
José foi para outro estado e lá foi traído por sua esposa por irmãos. A vida devolve na mesma moeda!