Letra
É na ginga da dança… que eu vou
Solta o corpo e balança… amor
Vem ver como é que é, samba na ponta do pé
Pérola negra vem nos passos do balé
É carnaval, a minha vila contagia
A joia rara te convida pra dançar
O som da mata ecoou em sinfonia
A revoada vai cortando o ar
Das águas, o bailar da sutileza
Celebrando a natureza
O índio cantou e dançou a noite inteira
Da fé rituais em louvor, óó
Tem cheiro de mato, o som da viola embalou
Negro firma o batuque na palma da mão
Vem no toque de angola, levanta a poeira do chão
Fazendo festa pro seu rei coroar
“Semba” ioiô, samba iaiá!
E sanfoneiro puxa o fole bem ligeiro
Pra folia começar
Bate zabumba e pandeiro
Tem quadrilha no arraiá
Nas ruas o povo espalha alegria
A boemia encontra o seu “santo lar”
De portas abertas a cultura
Ritmando a mistura da arte popular
Olé, olé, olé, olá,
Faz mais um eu quero ver a galera delirar
E nesse embalo lá vou eu
Na Vila Madalena
Samba até quem já morreu!