Dexaketo

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Ainda na pizzaria, enquanto comíamos a pizza portuguesa, Rosa me perguntava sobre as obras de mobilidade urbana que minha empresa estava participando. Eu respondi com educação, mas após ela pegar o ketchup e jogar todo em minha cara, eu não me segurei e joguei um pedaço de pizza nela, imediatamente ela me respondeu com outro pedaço de pizza na minha cara. As pessoas que estavam no lugar, ficaram todas olhando, enquanto brigávamos, Rosana tentou nos separar e acabou levando uma “garrafada de refrigerante” na cabeça. Observação, a garrafa estava cheia. Imediatamente, Rosa soltou a garrafa e eu pedi para alguém chamar o SAMU.

Depois de quase meia-hora, o SAMU chegou e a levou para o IJF, mas imediatamente, pedi para fazer transferência para o hospital que o meu plano de saúde cobre. No hospital, eu e Rosa ficamos apreensivo e também tristes, já que foi por causa de uma briga inútil que tudo começou. Conversamos pela primeira vez sem rinchas. Eu percebi que o sorriso dela era lindo e aquela partinha que insistia em ficar em frente ao olho esquerdo dela eram detalhes que a deixavam mais linda ainda. Conversa vai, conversa vem, e o rei do capitalismo e a rainha do proletariado se beijam, com um beijo puro, aquele beijo de amor, quando dois  se tornam um. Foi a coisa mais linda e divina que senti, e olha que já havia sentido vários beijos das mais belas mulheres do Brasil e do Mundo, mas nenhum chegava perto de tal beijo. Espero que meu pai não leia isso.

Quando o beijo se acabou, ela e eu nos olhamos com aquela cara de que não tava entendendo nada, que gostamos, mas que tínhamos que disfarçar. As primeiras palavras dela foi me chamar de aproveitador, pois, segundo ela, estaria eu aproveitando o momento. Senti a voz dela acelerada, a pele dela arrepiada e a respiração ofegante. Ela gostou, mas não podia gostar. Mas eu também gostei muito, então falei as palavras mais loucas da minha vida para uma garota que não conhecia muito … 

Deixa pro próximo capítulo.