No tempero do caldo de Galo teve tudo. Gol logo no início, jogo parado para estancar sangue de goleiro, luz que acabou, segundo gol no final do jogo, 5 pênaltis não convertidos e consagração de um arqueiro. Senhores, e no fim, o Galo consagrou sua bela campanha e está na Final da Liberta pela 1ª vez na história.
O Atlético-MG começou a mil kilowatts e com 3 minutos, após um erro da defesa do Newells, Tardelli tocou para o Gaúcho, que mandou para um lado, olhou para o outro, e ainda deu tempo dele virar a cabeça e ver o gol de Bernard para deixar a torcida do Galo enlouquecida no estádio do América-MG. Depois do gol, o Newells se ajustou e o Atlético-MG não achou mais o caminho para o gol. Quer dizer, as duas equipes acharam o gol, mas estavam impedidos. No fim da primeira etapa, Tardelli dividiu com o goleirão do Newells, na dividida, abriu um corte doidera na cabeça do goleirão, que, como permite a regra, foi atendido em campo até ter um curativo massa. Nisso, foram 9 minutos de jogo parado. Quando voltou algumas tentativas do galo, mas nada de gol, só um pênalti que só o bonitão do árbitro não viu, mas beleza!
Na segunda etapa, o Galo jogou apagado, sem grandes inspirações, até que o estádio também ficou apagado. Isso mesmo, um dos refletores se apagou. Lá foram mais 10 minutos. Após a paralisação, o Galo se iluminou, principalmente devido as alterações feitas por Cuca, sendo que uma delas fez efeito, já que o segundo gol atleticano foi de Guilherme, reserva que virou amuleto nesta partida. Após o segundo gol, o Galo seguiu em busca do terceiro, mas este não saiu, ou seja, penalidades, já que na ida, o Newells também venceu por 2×0.
Nas penalidades, tudo ia normal, até a terceira cobrança, quando 2 jogadores do galo (Jo e Richarlyson) e 2 do Newells perderam seus pênaltis. Na última sessão de cobrança, R10 converteu com estilo e Maxi Rodriguéz conheceu Victor, que catou o pênalti do craque argentino na copa de 2006 e mandou o galo para uma final inédita.
Na Final, o Galo pega o Olímpia. Jogo de ida em Assunção e volta em BH. Vai, Galo!


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