Dexaketo

Estava eu lá, parado naquela parada de ônibus, a lamentar, a chorar, sem entender, porque eu precisava viver aquilo. Só tinha dado amor, e em troca, apenas repulsa e um sentimento que nem de longe simbolizava o que se poderia viver com alguém.

Tantos anos depois, aquela noite ainda me atormentava. Nem sequer de ônibus andava mais, entretanto, aquela parada, daquela noite, ainda me trazia tristes lembranças. Seria pecado amar quem eu queria amar?

Uma certa amanhã, encontro Leazinha, um menina ainda jovem, entretanto, bem distante de ser adolescente, mas também longe de ser uma mulher madura. Ela tinha um olhar, um jeito, uma essência que me cativava.

Uma certa noite, tanto ela, quanto eu, fomos convidados para sair em um bar muito famoso de Fortaleza. Entre conversas bestas, comum de amigos em um bar, ela me chamou para dançar, eu aceitei. Antes da primeira música encerrar, já estávamos a se beijar. Não era somente um momento, sabíamos que o amor queria nos fazer feliz.

Tantos anos passaram, eu esqueci a parada de ônibus da lamentação e cultivei em minha memória a tal noite no bar famoso de Fortaleza. Há anos coleciono o melhor amor do mundo. Como todo relacionamento, tem suas dificuldades, mas só em ter aquele sorriso todos os dias para mim, o mundo já se torna um lugar perfeito para se viver.

Como é bom dizer “Eu te amo” e ouvir um “Eu Te Amo Também”