Com tantos anos na cabeça, Bernardo se fez pensar como é duro se apaixonar!
Ele recorda de sua primeira paixão: Lorena! Ele tinha apenas 6 anos, mas já tinha sentimentos por uma menina de sua sala que tinha a mesma idade. Maldade é que já era frouxo o suficiente para não dizer nada, e muito menos maturidade. Não era idade para se amar.
Ao entrar na adolescência, sentiu uma emoção forte por Camila. Mas novamente não viveu o amor com ela, pois ela nem o notava. Aliás, o coração de jovem Camila já tinha dono.
Diante o andar dos anos, ainda na adolescência, viveu o fogo do amor por Lu, entretanto, Lu precisou voltar a sua terra, e o pobre Bernardo ficou apenas a desejar um beijo de sua boca.
Quando a adolescência já ia embora, Bernardo apaixonou por Renata e Karine. Amores de ônibus, sentimentos que viveu platonicamente, mas que jamais saiu do seu coração.
Na fase adulta, deixou os amores platônicos de lado, e viveu paixões reais! Sabrina, quem o apresentou o sadismo do amor; Aninha, sua paixão mais racional e mais lúcida; Mih, que o fez sofrer pela distância, mas o envolveu com beijos e bruacas; Amanda, seu amor mais forte, que nunca passou de uma eterna ficada, mas foi o sentimento mais intenso, contagiante e apaixonante, que sentiu na carne.
Hoje, diante do mar, olhando firme o horizonte. Bernardo percebe que é um eterno apaixonado e que já viveu tantos amores que o coração parece lotado. Entretanto, ao ir em direção à casa, conheceu Leazinha. Seu mais intenso amor de todos os tempos, o qual duvidava um dia viver, mas viverá à partir do dia de hoje.
Nobre apaixonado, Bernardo!


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