Nos vértices do ser, onde o amor se inflama,
A paixão dança em chamas, tão viva e intensa.
É vento que assopra a mais pura essência,
E faz da alma nua uma eterna trama.
Seus olhos, dois sóis que me aquecem a alma,
Brilham distantes, mas revelam clemência.
No peito, o pulsar de uma guerra iminente,
Entre a razão frágil e o fogo que me entala.
Ah, paixão, és tormento, és melodia,
Que arranca suspiros da carne vazia,
E faz do coração um poeta ardente.
Mas cuidado eu peço ao teu beijo voraz:
Pois queimas como luz que cega demais,
E nem sempre o paraíso é indulgente.


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