RESUMO
O consumo de oxigênio (VO2) tem sido de grande valia na avaliação funcional de atletas. A ergoespirometria é um procedimento não invasivo, utilizado para avaliar o desempenho físico ou a capacidade funcional de um indivíduo, conciliando a análise de gases espirados e variáveis respiratórias. No esporte, esse método de avaliação é de fundamental importância, pois traz significativa contribuição na verificação de índices de aptidão cardiorrespiratória, como é o caso do consumo máximo de oxigênio (VO2 máx.) e o limiar anaeróbio (LA). O presente estudo teve como objetivo realizar uma comparação do consumo de oxigênio e limiar anaeróbio entre atletas profissionais de futebol e futsal em um teste progressivo. Participaram voluntariamente 31 indivíduos do sexo masculino, sendo: 19 atletas profissionais de futebol e 12 atletas profissionais de futsal. Os atletas foram submetidos a um protocolo de avaliação cardiorrespiratória progressiva pelo método ergoespirométrico e os resultados foram analisados quanto a sua diferença estatística através do teste t de Student (p < 0,05). Os valores de VO2 pico médios entre os dois grupos não apresentaram diferença estatisticamente significante (p > 0,05); entretanto, houve diferença estatística entre os dois grupos em relação ao limiar anaeróbio (LA) (p < 0,05). Com base nos resultados obtidos em nosso estudo pudemos concluir que, mesmo praticando esportes com diferentes características, os atletas de ambos os grupos possuem valores similares de consumo de oxigênio, porém, o limiar anaeróbio entre os dois grupos não apresentou a mesma similaridade, sugerido maior predominância do metabolismo anaeróbio durante o exercício nos atletas de futsal.
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AUTORES:
Ernesto Cesar Pinto Leal Junior –
Mestre em Engenharia Biomédica. Doutorando em Ciências Cardiovasculares (UFRGS). Fisioterapeuta. Docente da Disciplina de Fisioterapia Desportiva do Centro Universitário La Salle (UNILASALLE), Canoas, RS. Docente da Disciplina de Monitoramento da Funcionalidade do Movimento Humano na Adolescência da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Pesquisador do Laboratório do Movimento Humano (LMH) da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Caxias do Sul, RS
Fabiano de Barros Souza
Mestre em Engenharia Biomédica. Educador Físico, Laboratório de Avaliação do Esforço Físico – LAEF, Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), São José dos Campos, SP
Márcio Magini
Doutor em Ciências. Físico, Laboratório de Matemática Aplicada, Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento – IP&D, Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), São José dos Campos, SP
Rodrigo Álvaro Brandão Lopes Martins
Doutor em Biologia Celular e Molecular, Biólogo, Laboratório de Farmacologia e Fototerapia da Inflamação, Departamento de Farmacologia, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP


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