No meio da madrugada, os anjos do amor resolveram ser caprichosos, despertando uma sede incurável em Leazinha e Bernardo. Após saírem de suas cama, aonde estão com seus companheiros, e irem beber água, ambos se cruzam próximo da entrada da cozinha. Os dois riem quando se justificam um para o outro. Bernardo pede um copo para Leazinha, que educadamente o entrega, nesse momento, as mãos se tocam, sem querer, só para entregar o copo. As risadas aumentam, o coração acelera, a música do Biquini Cavadão começa a tocar na cabeça deles e eles se beijam. Naquele momento, não havia Henrique, não havia Letícia, não havia nada, apenas o reencontro de dois corações.
Logo após um longo beijo de quase 1 minuto, eles se desgrudam, afirmam que era errado, pois eles já não eram adolescentes, eram adultos, em relacionamentos perfeitos. Um pouco de silêncio, e mais beijos! Beijos de verdade, bem carnal, com muita mão pelo corpo, com muitos suspiros. Beijos na boca, no cangote, boca de Bernardo descendo para próximo dos seios de Leazinha… quando chega Luiza e fica “passada” com a cena.
Ainda boquiaberta, Luiza pergunta se Leazinha e Bernardo não tinham vergonha do que faziam. Eles tentam se explicar, quando Luiza pega uma cerveja e fala que estava tudo bem, e que não falaria para ninguém o que viu.
Depois do susto, eles bebem a água e retornam aos seus respectivos quartos. A sorte deles: Seus respectivos amores fingiram muito bem estarem dormindo.
No dia seguinte, Henrique e Leazinha chegaram na Filial da Distribuidora em Fortaleza. Henrique se apresenta aos funcionários e afirma que a ideia dele era criar um lugar que fosse ótimo para trabalhar e conviver. Aplicar o sistema que Seu Orismar desenvolvia no Sul, era o grande desafio.
Apesar do árduo trabalho, Leazinha e Bernardo passaram o dia a recordarem dos beijos e carícias da madrugada. O sentimento de culpa batia forte, mas o amor também era algo avassalador. Era difícil descobrir que o tal sentimento nunca havia morrido.
A noite chega e…


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