Ah, o amor! Não tem sentimento mais puro e mais nobre! O Mundo é movido ao amor! Igual ao nosso casal…
Leazinha e Bernardo! Não existe casal mais apaixonado no mundo! Eles se conhecem desde a infância, mas foi na primavera da vida, a tal da adolescência, que o tal do amor resolveu brotar na vida deles de maneira sublime. Ambos com seus 14 anos, fechando o Ensino Fundamental.
No Sebastiana Aldigueri, no Cristo Redentor, no Grande Pirambu, em Fortaleza toda, no Ceará todo, no Brasil todo, no mundo todo, era conhecido o amor deles dois. Pense num casal apaixonado!
Leazinha e Bernardo descobriram todas as virtudes e tristezas que o amor pode despertar aos 14 anos. Desde a vontade inquestionável de ficar o tempo todo ao lado da pessoa amada, tanto da dor de ver tudo ruir por fatores que são mais fortes do que o amor em si.
O nosso casal tinha um comparsa. João. Ele, também adolescente de 14 anos, desfrutava do luxo de viver a vida de um herdeiro. Como ele conhece nossa dupla do Pirambu? A mãe de Leazinha, Dona Lavínia, era empregada doméstica de Dona Juliana, mãe de João. Na verdade, Juliana era avó de João, mas o cuidava como um filho, desde que sua filha morreu no parto e o pai se suicidou logo após. O pai de Bernardo também era funcionário de Juliana. Seu José era o motorista da família. Aliás foi assim que esse trio se conheceu, já que Juliana adorava os filhos de Lavínia e José, acreditava que eram ótimas companhias para João.
Aliás, o fato de Juliana permitir que João fosse amigo de duas crianças do Pirambu, fazia parte da vizinhaça de SEU condomínio na Aldeota a tratasse mal, visto que ela permitia seu neto/filho se misturar com “esse tipo de gente” e não permitia ele fazer amizade com “pessoas de bem”. Entendeu como é, né?
Lembra que falei que João era comparsa… Pois no próximo capítulo vocês concordarão comigo.


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