Dexaketo

Simplesmente Gaiato

Hipoteticamente

Hipoteticamente, Leazinha conheceu Bernardo apenas pelo fato dele ser o amor de sua vida. Entretanto, se Bernardo não chega 5 minutos atrasado na parada de ônibus, jamais iria a conhecer. Se Leazinha tivesse faltado a aula, como quase fez, fingindo uma doença para sua mãe, eles jamais teriam se visto. Aliás, eles tem que agradecer a Luizianne Lins, que fez uma imensa carreata eleitoral, o que gerou um imenso engarrafamento, e assim, permitiu que o casal trocasse uma improvável conversa em um ônibus lotado, e começassem a se amar depois dali.

Agora me diga, será que o amor surge assim? Em um engarrafamento e no meio de um ônibus lotado? Hipoteticamente, será que se eles se conhecessem em uma rave, alguns anos depois, o tal sentimento despertaria? Eles ali, no meio de dezenas de pessoas lindas, sexy, desinibidas, será que o amor surgiria, ou eles só dançariam até o sol nascer? Aliás, Leazinha prefere samba, enquanto ele só escuta Legião Urbana.

O amor é tão coisado, que Bernardo e Leazinha vivem, hipoteticamente, mais próximos do término do que do “Felizes Para Sempre”. Brigam na mesma intensidade que se beijam. Ele quer maratonar séries, enquanto ela quer ver jogos da VNL. Sempre dar briga, mas o que ganha o controle da TV, depois desconta a discussão em doses de doces e mimos. Eles, hipoteticamente, se amam demais.

Bernardo e Leazinha não são perfeitos e nem querem ser perfeitos, mas vivem o amor como a vida os permite. O coração deles é um do outro. Eles se completam da maneira que aprenderam a amar. Hipoteticamente, se um dia fizerem uma série documentária de Luizianne jogando vôlei numa Rave, com certeza, o amor deles irá aumentar descontroladamente.

Viva o amor! Seja o amor!

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