Em 1994, o Brasil saiu da fila de 24 anos sem vencer a Copa do Mundo. Foi de maneira emocionante e totalmente inesquecível.

Foram 6 jogos até a decisão, com o Brasil vencendo 5 (Camarões, Rússia, EUA, Países Baixos e Suécia) e empatando 1 (Empate com a Suécia no último jogo da fase de grupos). Na grande final, um duelo emblemático contra a Itália. O confronto era muito esperado, principalmente, por envolver o embate entre Romário e Baggio, os melhores jogadores do mundo e da própria Copa até ali.
Com a bola rolando, o jogo não foi muito interessante. O sol do meio-dia em uma escaldante Los Angeles, detonava a performance dos dois times.
No tempo normal, as defesas conseguiram fechar as portas, além de gols perdidos de forma inesquecível, tanto por Brasil, quanto por Itália. O destino optou em colocar as duas tricampeãs, até ali, para decidir quem seria a primeira Tetra em Copas nos pênaltis. Foi a primeira final de Copa do Mundo decidida nos pênaltis. Com 2 erros italianos e 1 brasileiro, Baggio foi para a última cobrança italiana com o peso de não cogitar o erro, mas errou, mandando a bola para muito longe das traves defendidas por Taffarel, e assim, entrando para a história ao perder o pênalti que carimbou o inesquecível Tetra ao Brasil.
Romário foi o craque, mesmo sem brilhar na Final, foi o cara da seleção em todo o torneio, cumprindo a promessa de trazer a Copa. Dunga foi o símbolo de resiliência ao deixar a imagem de culpado em 1990 para a de capitão em 1994. Bebeto, o companheiro ideal para Romário, tão decisivo quanto foi o baixinho. Branco e Mazinho, do banco para titulares absolutos na reta final. Uma seleção que não encantava os olhos como a de 1982, mas que encantou e acalentou o coração do brasileiro que pode festejar um título mundial após tantos anos.
Como diria Galvão: É Tetra!!!














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