Dexaketo

Simplesmente Gaiato

Soneto Aleatório

O vento passa cantando entre as folhagens,
Dançando livre em sua eterna sina,
Traze histórias de longínquas viagens
E acaricia a mais simples cotovina.

Ele não tem forma, nem rosto ou nome,
Mas tudo transforma ao seu passar sereno:
Desperta a semente dentro da fome,
E dá voz aos campos no silêncio pleno.

Por vezes se mostra brando e compassivo,
Noutras, furioso, rasga o céu de encontro
É poeta invisível, sutil e ativo,
Que escreve nos ares versos sem retrato.

Assim é a vida: força que não vejo,
Que sopra pra onde quer… e eu sou o lejo.

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