Do grego strateegia, o GP de Mônaco foi um verdadeiro jogo de quebra-cabeças. Em uma pista, em que as ultrapassagens são quase nulas, onde o treino de classificação, praticamente, define o resultado da corrida, tudo foi estratégia de equipe neste GP.
Norris, o vencedor, por exemplo, não liderou muito, viu Verstappen segurar a liderança na reta Final, até a última volta, quando o Tetra fez o segundo Pit obrigatório.
Mais uma vez, a McLaren colocou os dois carros no pódio, mantendo-se muito líder do campeonato de equipes.
Outro destaque, a estratégia louca da Williams para colocar os dois carros na zona de pontuação. Aproveitando-se do fato que a pista quase não permite ultrapassagens, a Williams fez um jogo incrível de equipe. Sainz e Albon revezaram na missão de segurar o pelotão para eles cumprirem os dois pits obrigatórios. Estratégia que deu certo, levando a equipe a atingir o objetivo, e deixando os pilotos da Mercedes, que vinham logo atrás, revoltados. Lawson e Hadjar, da Racing Bulls, também seguiram a estratégia de segurar o pelotão, e também pontuaram.
Bortoleto, que bateu na primeira volta e precisou fazer 3 Pits, se beneficiou das estratégias de Williams e Racing Bulls, e assim terminou em 14º, a melhor posição do brasileiro na temporada até aqui.
Mais um destaque para a corrida, o fato de voltarmos a vermos pilotos até duas voltas atrás do pelotão da frente, há anos não víamos isso.
Se o tamanho dos carros não permite ultrapassagens como na era Senna, a strateegia da FIA salvou o GP de Mônaco, que foi um dos mais divertidos de se acompanhar no ano.









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