Dexaketo

Era como se eu contasse as horas,
como se eu esperasse algo,
aquilo era tão comum,
que nem percebia que era tão especial.

 

Sempre te olhava,
sempre tinha um sorriso recíproco,
achei que era comum tal cordialidade
apesar de estranhar tamanha felicidade.

 

Depois de tantos dias,
não encontrei você,
meus olhos te procuravam,
mas não te encontravam.

 

Necessitava te ver,
não sabia como,
ou onde você estava.
Tinha algo errado nisso.

 

Essa necessidade tava parecendo
uma palavra que não gostaria 
de pronunciar, apesar que aquilo era mesmo
AMOR

 

Insisti na caça, sabia que não havia morrido,
procurei com meus amigos
nos teus amigos
e até no facebook alheio.

 

Te encontrei,
mas já era meio tarde
para revelar
tais sentimentos.

 

Tu tava “anelada” com outro cara,
o “cabra” era bonitão,
rico, gente boa e gostava dela.
Achei que havia perdido o jogo.

 

Mas numa certa noite,
você me liga desesperada,
chorando litros,
pediu consolo, eu dei.

 

Com sua cabeça em meus ombros,
você chorava e declamava
o quanto o bacana era idiota,
tão idiota que o largou por outras meninas.

 

Apesar de ser desumano,
me aproveitei do momento
e ali me declarei
assustando você e nossa “friendzone”.

 

Aquele sorriso recíproco
se apagou.
Teus olhares não cruzavam ao meu,
TUDO ACABADO.

 

Uma certa noite,
você me liga
e por celular
confessa querer me dá uma chance.

 

Tal chance acontece,
o amor aparece,
ele existe, não minto,
pois era ela sendo tal substantivo.

 

Agora encerro este poema,
que de tão longo virou história
e gravando em minha memória
pretendo não esquecer.

 

Fiquem com o suspense,
se deu certo ou deu errado,
mas quem disse que esse poema tá acabado
só terminei, porque deu preguiça de escrever.

 

Dê o seu final,
bem ou mal,
Amizade ou amor,
o que seria um final feliz?