A paixão é centelha que o destino
Acende em nós sem pedir permissão,
Um fogo intenso, voraz, repentino,
Que invade o peito e rouba a razão.
É tempestade que agita o coração,
Mar revolto de prazer e espinho,
Doce veneno, misto de aflição,
Luz que fascina e cega ao vislumbre.
Seu toque inflama, mas também machuca,
Faz da alma pátria onde o sonho flutua,
E tudo vira eterno ou se conduz.
Nela há tormenta, mas também bonança,
Força que eleva, mas também conduz,
Paixão é vida: dor e esperança.


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