No crepúsculo em que o amor se finda,
Quando o calor dos braços já não aquece,
E a chama que ardeu forte e tão profunda,
Se apaga enfim, deixando a dor que cresce.
Os olhos, antes cheios de promessas,
Agora guardam sombras do passado;
Mas no silêncio entre palavras cessas,
Surge um novo elo, antes desconhecido.
Do caos do adeus, nasce outra certeza:
Uma amizade pura, sem prisões,
Que traz ao peito nova leveza.
Assim, o fim vira outro começo,
E o coração, ferido mas seguro,
Encontra paz no laço mais sincero.


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