Dexaketo

Simplesmente Gaiato

O Ônibus

No ônibus, aperto e sufoco vão,
O cheiro forte e o calor a pino,
Gente que entra, sai, num vaivém ruim,
E o tempo lento como morno chão.

As freadas bruscas, o soluçar do som,
Os gritos roucos de quem sempre espera,
A máquina velha que não pára quieta,
Como um monstro urbano a devorar o tom.

Mas ainda assim, gigante é seu valor,
Pois nas cidades grandes ele é sangue,
Que pulsa e move o corpo da metrópole.

Transporta sonhos, histórias, mil ofícios,
É a junção do caos com o serviço,
Um chato, mas que odiamos com amor

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

categorias

subscribe to my blog