No berço do amor, és luz que acolhe,
Teu colo é porto onde o mundo se aquieta.
Com mãos de veludo, a vida emolduras,
E na dor ou no riso, és sempre poeta.
O tempo te coroa entre os suspiros,
Tecendo histórias que o vento não apaga.
És raiz firme, da vida o esteio,
E nas tempestades, és calma que embala.
Teu sorriso é alvorada, eterno amanhecer,
Teu abraço, um refúgio que nunca finda.
No peito carregas o dom de entender,
O silêncio dos filhos, suas lutas, sua lida.
Mãe, és força e ternura a nos envolver,
Um poema infinito, que a vida ainda não desdiz.


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