No brilho do sol ou sob a lua a cantar,
Brincar é o dom que à vida pertence.
É riso, é magia, é poder transpor,
Os muros do tédio, onde o tempo não vence.
Nos campos, na areia, no chão a rolar,
Ou nas ondas do mar que nos trazem quentura,
Cada instante é um presente a desembrulhar,
Um tesouro escondido na vastidão pura.
As crianças riem, sem saber porquê,
Semeiam sonhos onde quer que vão.
E o mundo responde com igual mercê:
Pois brincar é viver além da razão,
É tocar o infinito e nele crer,
Encontrando no jogo a essência do coração.


Deixe um comentário