Teus olhos brilham como estrelas frias,
Iluminando sonhos que não vivo.
Em teu riso, a doce melancolia
De quem me vê, mas somente como amigo.
Ah, se soubesses como arde este peito,
Em segredo, por ti, em devoção!
Mas teu amor é um claro desacerto,
Um rio que não bebe minha paixão.
Falo de tudo, menos do que sinto,
Escondo em versos meu amor profundo.
Tu, que és meu céu e também meu labirinto,
Descarto meu amor para ter o teu sorriso.
Assim caminho em dor calada,
Amando em silêncio a quem não me amarás.


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