Numa festa da firma, ao luar fagueiro,
Conheci quem despertou meu coração,
Beleza rara, um brilho passageiro,
Tornei-me escravo dessa sedução.
Traí meu amor, que dormia tranquilo,
E em segredo a paixão me consumiu;
Mas o acaso pregou um duro estilo:
Minha amante agora é minha vizinha.
Temendo a sina e o golpe da verdade,
Implorei que jamais se aproximassem,
Mas o destino é arte de maldade.
Descoberta a traição, ela me largou,
E com minha amante juntas passaram a viver,
Quem Planta chifre, colhe Chifre!


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