Amigos verdadeiros são astros luminosos,
Que iluminam os dias mais sombrios,
Raízes que sustentam nossos cólos,
Eternos no calor de seus abraços.
Sorriem quando a sorte enche teus braços,
Choram contigo em lágrimas de desvio,
E mesmo em silêncio, trazem o alívio
De quem divide alegrias e espaços.
Mas há também na estrada quem se esconde:
Vultos que, sob sorrisos de veludo,
Guardam no peito o punhal mais agudo,
Semeando ilusões que o tempo aponde.
Aprende a distinguir, no peito aberto,
Quem é luz no inverno, quem é deserto.


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