No ocaso da infância, o amor brotou,
Entre olhares furtivos, sorriso tímido.
O mundo adulto não compreendeu,
Julgou seus corações, tão pequenos, livres.
Com quinze anos ele, ela catorze,
Encontravam-se à sombra dos prédios na Beira-Mar,
Trocando juras que o tempo não apaga,
Sonhos puros que o mundo quis ferir.
Porém o destino pesou sobre eles,
Normas e vozes a condenar seus céus.
Ainda assim, seu amor é beija o infinito
Amor que arde, mesmo vedada de existir.
No peito, eles guardam sua história breve,
Um sonho eternizado pelo gosto do proibido.


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