Em braços entrelaçados, perdemos
Nós mesmos, em um abismo de prazer,
Onde a razão não tem lugar, e os sentidos
Se entregam à volúpia, sem temer.
Seus lábios, uma chama que me queima,
Seu toque, um fogo que me consome,
Em seus olhos, um mar de paixão profunda,
Onde me perco, sem querer me encontrar.
Nossa paixão, um delírio sem fim,
Um vórtice que nos suga, sem misericórdia,
E nós, entregues, sem resistir,
Nós nos perdemos, em um abismo de amor.
E quando a paixão se acalma, e a razão
Volta a nos iluminar, nós nos encontramos,
Em um amor que não tem fim, nem começo.
Dexaketo 
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