Amor, teu brilho invade o meu olhar,
Nossa volúpia é um véu que a pele desvela,
O desejo que arde sem hesitar,
Num rebuliço em que na alma se revela.
Mas a negação, fria como a dor,
A vontade que luta por domar,
O Olhar, que transbordam em fervor,
São versos de um amor ao despertar.
Oh, chama que consome o pensamento,
Entre o corpo e a mente, qual razão?
O desejo é mar, a negação é o vento…
Mas no peito ecoa a canção do ardente,
Seios que guardam segredo latente,
Amor, sexo, tesão…


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