Dexaketo

Simplesmente Gaiato

Entre o Céu e a Tecnologia

No emaranhado da tecnologia,
Onde a luz fria da tela nos consome,
A solidão, que à alma corrói sombria,
Encontra abrigo num mundo irreal, fome.

O burnout surge como maré vazia,
No peito um vão, um eco sem calor,
Escravos do relógio que dia a dia
Nos roubam a existência e o amor.

Mas nas águas do rio que o tempo alonga,
Há segredo antigo que renova:
Lava a ferida, a mente nos aprimora,
Devolve à vida a cor que ainda sobra.

Que a máquina não apague nossa essência,
Nem a pressa afogue a resiliência.

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

categorias

subscribe to my blog