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Simplesmente Gaiato

Vestígios – Capítulo 4

Passaram 5 anos da fundação da MANLARE. O ano de 2005 era o ano mágico para José e Renato. José e Luciana viviam a felicidade de bajularem a primeira filha do casal, a fofinha da Giuliana e seus lindos olhos verdes, a quem puxou da mãe. Enquanto isso, Renato e Maria fechavam a fábrica, após o nascimento de Luiza, a caçula do trio de crianças, visto que o casal já tinha Bernardo e Júlia. As famílias Mantovani e Del Solare não eram duas famílias, eram uma família só.

Aliás, nesses 5 anos de MANLARE, a construtora cresceu rapidamente, tornando-se rapidamente referência em Fortaleza. A dupla de amigos, naquele momento, tinham objetivos distintos. Enquanto José focava em expandir a empresa para todo o Ceará e todo o Brasil, Renato, queria ampliar a participação da construtora em projetos sustentáveis. Renato estava em um momento bem ambientalista, o que fazia José ficar intrigado, pois em alguns vários momentos, as ideias se chocavam e provocavam brigas inimagináveis, normalmente, encerradas após longas conversas com Maria e Luciana. As esposas eram o ponto de equilíbrio entre as ideias de expansão e sustentabilidade. Além disso, as duas estavam sempre por dentro de tudo. Não eram apenas “Primeira-Damas”, eram ativas e focadas.

Em uma tarde chuvosa de Março de 2005, aconteceria o dia que acabaria com a amizade eterna. José recebeu uma proposta inescrupulosa de determinados Deputados. A proposta consistia na participação da MANLARE em diversas obras públicas por todo o país, porém a MANLARE precisaria participar de alguns “esquemas” de Superfaturamento. O dinheiro era muito bom e a expansão da MANLARE para todo o Brasil estava garantida. José via o seu sonho se realizar, entretanto, Renato negou imediatamente. José pediu para Renato deixar de ser um “sonhador” e ser mais realista. Renato avisa para José que não iria manchar o nome da MANLARE por causa de alguns milhões de reais. Propostas melhores do que a dos Deputados iriam surgir. José chama Renato de “frouxo”, enquanto Renato chama José de “traidor”. Os dois saem na mão na sala da presidência, separados apenas quando Maria e Luciana chegaram na sala.

Após o incidente, incentivado por alguns acionistas da empresa, José age por trás, e utilizando de “malandragem”, rouba as ações de Renato. Naquele mesmo instante, sem desconfiar das maracutaias de José, Luciana e Maria buscavam uma solução para a “família MANLARE” não se acabar, enquanto Renato estava na Praia da Leste, surfando, e desopilando da briga com seu “irmão”

No dia seguinte, Renato e Maria tentam entrar na empresa, e não passam na catraca. Eles avisavam aos seguranças que as catracas ou o cartão de acesso estavam com defeitos, pois não estavam permitindo a entrada deles na MANLARE. O segurança avisa que recebeu a informação da presidência, que a partir daquela manhã, Renato e Maria não trabalhavam mais lá.

E agora?

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