Sujeita às marés que o destino conspira,
A alma flutua em ondas de emoção,
Tadinha, entre a razão e a mentira,
Nutre a raiva que queima o coração.
O amanhã é incerto, qual ventania,
Que sopra forte, mas não diz por quê.
Nas ondas do presente, a fantasia
Se perde, e o ser se encontra à deriva, pé.
Mas na raiva que arde, há um fogo oculto,
Que purga a dor e ensina a renascer.
Tadinha da alma que, em seu luto
Não vê que o amanhã pode trazer.
Sujeita às ondas, mas dona do seu norte,
A raiva passa, e o amor surge mais forte.


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