Já em 1945, Henrique volta a tentar algo com Leazinha, porém, Bernardo o pega no flagra e reprende-o. Henrique usa a retórica que Bernardo não é seu pai para lhe dar lição de moral. Bernardo dá um tapa na cara de Henrique e avisa que não aceitará ouvir isso nunca, pois ele foi um pai de verdade para Henrique desde o primeiro dia que o conheceu, e que ele jamais usasse um argumento desse para errar, pois ele teve pai, mãe e um lar. Henrique sai enfurecido. Lea aparece e pergunta o que aconteceu. Leazinha pede desculpa por tudo o que ocorreu. Lea avisa que ela não precisa se desculpar pelos erros de seu filho.
Enquanto Leazinha sofria com Henrique, a mesma Lea que a apoiava em 1945, era a que aprontava em 2023. João estava para enlouquecer com aquela “louca” que não parava de viajar no tempo e criar universos paralelos. Depois de enriquecer com a “Sena Vidente”, agora ela estava indo no passado e mudando situações clássicas. Por exemplo, criou um universo aonde Ronaldo não convulsionou e o Brasil ganhou a Copa de 1998. Em outro, assassinou Hitler ainda na primeira guerra, evitando a ascenção do nazismo. Ainda mais atrás, salvou Joana D’arc da “fogueira santa” na idade média. Ela justificava que criaria universos em que a paz reinaria. João pede para ela parar, mas ela não o ouvia.
Retornando à 1945, Leazinha buscava sair daquela década para retornar ao seu tempo, porém algo a impedia. Ela não aguentava olhar para Henrique. Bernardo estava preocupado com o que Henrique pudesse fazer com a empregada. Lea avisa que desejaria demais que Henrique saísse de casa. Poucas horas depois, Henrique reaparece em casa, completamente bêbado, e avisando que não reconhecia aquele lugar como sua casa. Leazinha percebe que apesar de mexer com aquele universo, as coisas aconteceram como nos registros, apesar que Lea ficaria aliviada com a saída do filho de casa, ao invés, de entrar em tristeza.
Diante de sua máquina, João chora por tudo que provocou. Quando ele lamentava pelo que fez…


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