Uma certa noite, Lea estava em seus aposentos, quando entrou em seu quarto, uma das criadas. Vinda do mundo das indigentes, Lea era educada com as serviçais, e logo percebeu algo assustador. A empregada era ela! A serviçal pediu para Lea não se assustar, ela iria explicar tudo.
A tal “cópia”, era, simplesmente, a tataraneta de Lea, e se chama Leazinha. Ela estava ali graças a uma viagem no tempo, produzida por ela e um colega de universidade. A ideia consistia em Lea e Leazinha trocarem de locais no espaço-tempo. Lea desconfiou daquela loucura. Então, Leazinha abriu a história da família.
Leazinha se casaria com o primogênito do barão, porém o caso dela com o barão não chegaria ao fim, e assim, ela teria um filho com o barão, chamado Henrique. Porém, Henrique seria registrado nos nomes de Lea e do primogênito. A família, mesmo em meio a esse caos sexual, viveria bem, pelo menos até 1929, quando a bolsa americana quebraria, o que faria o barão falir, e o levar ao suicídio. Com a morte do barão, a esposa ficaria louca e o primogênito fugiria para a Serra, aonde viveria com o Mordomo. Lea, com o pequeno Henrique, se mudaria para São Paulo ainda em 1929.
Lea fica curiosa e pede para Leazinha seguir com a história. Leazinha, então, afirma que em 1932, em meio à revolução paulista, Leazinha conheceria Bernardo, que seria o homem de sua vida. Bernardo cuidaria de Lea, Henrique e Domitila, a única filha de sangue do casal.
Antes de Leazinha continuar, o primogênito chama Lea para cear. Lea avisa que vai em instantes. Quando o primogênito fecha a porta, Leazinha pede para Lea o encontrar no ápice da madrugada perto de onde eram as senzalas. Ela seguiria a história da família e, se Léa concordasse, fariam a troca de tempos.
Quando deu o ápice da madrugada ..


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