Me liberto de mim
Para sair de qualquer ficção
Procuro ser eu
Na mais profunda sanidade
Destranco a porta
Que fazia minha alma encolher
Percebo a imensidão que posso viver
E assim, transbordo na felicidade
As pedras que estavam no meio caminho
Asfaltaram as minhas loucuras
E me tornaram o filho mais nobre da cidade
Permito-me sonhar
Mesmo quando tudo parece ilusão
Deve ser coisa da idade!


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