Quando tudo parecia resolvido, aparece um senhor de cabeça branca, com a mesma arma dos homens estranho, e ordena:
_Venham comigo, seus maias!
Guarniejez, Alessandra e Carolina vão com ele. Eles andam cerca de 200 metros e entram numa espécie de túnel de luz, caminham mais 50 metros e saem num lugar “estranho”.
Carolina aproveita que o senhor da cabeça branca está distraído e lhe dar uma facada. Ele agoniza e morre. Agora a pergunta que não queria calar: “Onde eles estavam?”
Já em solo desconhecido, eles tentam voltar, mas o túnel havia sumido. Só havia uma certeza, não era mais o território maia. Guarniejez pergunta para um pedestre onde eles estavam. O pedestre ri e afirma, com certo deboche:
_Nós estamos em Bush City, Estados Unidos do Ocidente, região da América Central. E que roupa são essas? Carnaval?
Alessandra pergunta que dia era aquele. O pedestre, mesmo acreditando que eles estavam brincando, responde, ainda mais debochado:
_22 de Outubro? Queria que fosse Fevereiro para curtir o Carnaval?
Guarniejez vibra, era o seu aniversário. Alessandra questiona o pedestre mais uma vez, perguntando em que ano eles estavam. O pedestre começa a rir e responde com mais deboche ainda:
_2192, em que ano vocês queriam está? 3000?
Alessandra, Carolina e Guarniejez começam a ri, o pedestre sem entender, vai embora, achando todos ali maluco. Mesmo não acreditando, inicialmente naquilo que viviam, eles seguem caminhando pela rua.
Após alguns passos, Alessandra e Carolina se assustam, Guarniejez também. Era uma tecnologia super avançada, as roupas eram muito diferentes do que se via no Século XV e XXI. Os veículos voavam e não tinham motoristas, as pessoas bebiam em copos que sumiam após o consumo da bebida. Era notável, por sua vez, uma veneração exacerbada a bandeira dos Estados Unidos (conhecida por Guarniejez, porém novidade para as meninas). Aquele lugar era muito estranho para eles. Carolina lê em um painel, que o pedestre havia lhes dado a informação correta sobre a data que estavam. Mas como? Antes deles se perguntarem, a polícia os capturam.
Na delegacia, aparece um cientista, muito parecido com Vicente, que os libertam e os levam para sua casa. Alessandra pergunta o que era aquilo, o cientista promete explicar quando eles chegarem a sua casa. Antes eles passaram por lojas para comprar roupas, pois vestimentas maias não estavam na moda nos Estados Unidos do Ocidente em 2192.
Ao chegarem na tal casa, o cientista começou a contar a história. Ele explica que o mundo vive um sentimento de pré-guerra. Após a 4ª guerra mundial ou guerra ecológica, o Império do Ceará anexou a América do Sul, as ilhas oceânicas e a Antártida ao seu território de maneira pacífica, ou seja, lhes dando proteção e crescimento econômico, enquanto eles cediam território ao império. Enquanto isso, a Europa se sucumbiu, se tornando colônia dos EUA e da URSS, que voltou a existir após a guerra. Os partidos comunistas se aliaram e construíram a União Bolchevique Africana. Já na Ásia, a China e o Japão conquistaram, através de guerras, grande parte do território asiático. Os países árabes, a Turquia, Israel e a Indonésia formaram o Império Árabe-Muçulmano-Judaico.
O cientista ainda afirma que se vivia o período menos leal da história, ou seja, soldados eram comprados ou subornados por chefes de exércitos de outro país, que passavam a enfrentar seu país de nascimento. Por isso, os governos investiram em máquinas do tempo para conseguirem soldados leais que possam servir os governos. Mas nos EUA do Ocidente, o tiro saiu pela culatra, pois os astecas estavam reivindicando seu território original, e por isso, os americanos estavam em busca dos Maias.
Para o susto do cientista, Guarniejez, Alessandra e Carolina afirmam não serem maias, elas eram portuguesas e ele era brasileiro. O cientista não entende como em 1492 havia portugueses e brasileiros no território maia. Alessandra e Carolina exigem voltar para Portugal. O cientista explica que Portugal deixou de existir em 2102, após a primeira invasão americana, que exterminou os portugueses durante a terceira guerra mundial. Já Guarniejez exige ir para o Ceará, o cientista explica que desde 2180, quando o Ceará tomou Vênus e a Islândia dos EUA, as duas nações se tornaram rivais.
Quando o cientista se cala, soldados salvadorenhos invadem o prédio e exigem que todos ali os ajudem na luta pela independência de sua pátria, que fora tomada pelos americanos há 50 anos. O cientista se nega. Naquele instante, aparecem soldados astecas, que matam os rebeldes salvadorenhos e o cientista. Quando os astecas vão matar Carolina, Alessandra e Guarniejez, eles já haviam fugidos pela janela, já que estavam no térreo.
Os três não sabiam para onde ir ao saírem de lá, então resolveram fazer o que já faziam desde a chegada no “Novo Mundo”, resolveram ir rumo ao sul. Eles pegam o carro a jato do cientista para fugir, mas não sabiam como colocar aquele veículo para andar. Alessandra, que já havia pilotado tudo nessa história, percebe que aquele veículo funcionava só na voz, então ordena:
_Para o sul!
No piloto automático, o carro acelera, alça voo e eles vão rumo ao sul. Porém, quando chegam no distrito do Panamá…



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