A alegria ao chegar na nova terra era tanta, que eles comeram tudo que era fruta que viram, além disso, transaram, mas transaram muito, quer dizer, só Vicente e Carolina. O Príncipe não gostava de mulher e Alessandra teve que se consolar com o que tinha, não citarei com o que, por ser um gentleman.
Após um dia, aparece um “nativo”. Eles se vestem, já que estavam nus, e começam a fazer mímicas para este. Mas tinha algo esquisito naquele ser, pois ele se vestia de uma maneira muito esquisita. Era uma simples “camisola” com uma espécie de “ceroulas”. Além disso, ele andava com uma espécie de caixa na mão. Eles se olham, e o jovem nativo rir. Eles se apresentam, falando um português diferente, diz que seu nome é Jorge, mas todos o chamavam de Guarniejez, além disso, afirma ser novo na “área” e ter vindo do futuro, de uma ex-futura colônia portuguesa chamada Brasil. Os quatro que vieram de Portugal começam a rir. Até que uma forte chuva começa a cair, e os cinco correm para a mata, para se protegerem.
Depois de quatro minutos, eles se escondem dentro de um caule gigantesco. Ainda rindo, os quatro portugueses perguntam ao Guarniejez sobre o futuro, visto que ele vem de lá. Ele apresenta a eles, a tal caixa, que no futuro se chamará celular. Alessandra pergunta por que ele anda de ceroulas. Guarniejez afirma que aquilo não eram ceroulas, mas uma peça de roupa que no futuro será chamada de bermuda. O Príncipe, então, pergunta de que ano ele veio. Guarniejez diz: “2012!” Alessandra esbraveja e diz:” Impossível, pois o mundo vai acabar em 1500!” Vicente pergunta para Guarniejez, o que terá mais no futuro. Guarniejez fala da Internet, de eleições, futebol, televisão, rádio e outras coisas. Os quatro voltam a rir novamente. Vicente ainda termina com a frase: “Como vocês são bisonhos! Ainda bem que eu não passo de 1520!”.
A chuva passa e os cinco saem dali e seguem no rumo das ventas…
Após muitos dias, eles chegam à civilização. Os quatro comemoram, mas Guarniejez não. Eles estranham, Carolina pergunta: “O que foi?” Guarniejez sussurra: ”São os Astecas.” Vicente pergunta: ”Astecas? E onde estão os chineses?”. Guarniejez esclarece algo para os outros: ”Entre a Europa e o Oriente, existe um enorme continente, que corta o Oceano Atlântico de Norte ao sul e que vocês batizarão de América. Nós estamos no que se chamará México, e aqui, são os Astecas e seu enorme império, inclusive, maior que Portugal. Se eles nos pegam, podemos se tornar escravos, então, temos que ter muita calma nas ações que tomaremos.” O Príncipe rir e segue caminho. Os outros vão com ele, Guarniejez se desespera, mas também os segue.
O Príncipe estava admirado ao está no meio de tantas joias, roupas e artigos que ali existiam. Ele não resiste e tenta comprar uma joia. O nativo percebe que eles não são astecas e sente o cheiro de perigo, chama os guardas, que capturam os quatro.
No caminho a cadeia, Guarniejez consegue com Alessandra negociar e ela começa a seduzir os guardas. Eles não resistem àquela linda morena, de pele branquinha, de olhos castanhos. Vicente e o príncipe capturam os guardas, se livram deles e seguem caminho no veículo da guarda.
Sem saber onde estavam, eles vão só andando no veículo, sem parar. A noite já caía e nada de um lugar seguro. Até que eles veem uma espécie de casa e vão pedir ajuda. Ao chegarem à casa, eles pedem ajuda aos moradores para ficarem ali, e para eles o ajudarem com idioma, etc. Os moradores aceitam ajudar. A moradora era uma cearense que havia fugido do futuro para o Império Asteca, por acaso. Seu nome era Elisalvia Pereira, mas quando chegou ao Império Asteca preferiu mudar seu nome, para não ser confundida como inimiga e se tornar escrava ou sacrifício para os deuses. Além disso, ela diz ter tido a sorte de ter sido “adotada” por uma família muito boa, que lhe ensinou tudo o que ela deveria aprender. Ela promete fazer o mesmo com os recém-chegados na nova terra.
Ela afirma que eles estão perto de uma chinampa, uma espécie de “ilha flutuante” construída ao redor da capital, Tenochtitlán, onde eles estavam antes. O Príncipe se encantou com tanta tecnologia naquele local. Curiosos para saber como era aquela chinampa, eles resolvem passear, rapidinho, antes da noite chegar. Ao passearem, os guardas os reconhecem. Porém quando tudo parecia perdido, Elisalvia fala algo para os guardas que se retiram. Nossos heróis não entendem. A bela afirma que disse aos guardas, que eles eram primos dela. Carolina não acreditou que o guarda aceitou tão facilmente aquela desculpa.
Vicente não acreditava no que estava acontecendo com sua vida. Não era isso que ele havia imaginado. Como o seu amigo Cristóvão havia errado tão feio. Carolina o acalenta com um beijo e com palavras que diziam: “Pelo menos aqui, estamos juntos!”. Ele fica todo bobo, coloca aquele sorriso bobo no rosto e os dois se beijam completamente apaixonados… Que fofo!
Depois de alguns meses, Elisalvia ensinou-os o básico como idioma, cultura, vestimentas, religião, organização social e tudo que pudessem uni-los aos astecas. Eles aprenderam tão rápido, que logo estavam adaptados aquela sociedade. A adaptação foi tão satisfatória que alguns já estavam inseridos socialmente à sociedade asteca. Guarniejez e Alessandra, por exemplo, mostravam ser excelentes vendedores no grande mercado de Tenotchilan. Carolina conseguia vender seus produtos mais por sua beleza do que por competência. Já Vicente e o Príncipe ficavam mais analisando um modo de serem eles mesmos, sem morrer.
Em um certo dia de coleta de impostos, Vicente assalta o coletor, levando tudo o que ele havia arrecadado. Os outros fingem que não o conhece.
Já à noite, na casa de Elisalvia, todos estavam apreensivos com Vicente, quando aparece “os homens” do imperador e prendem os “turistas”. Nesse momento, Elisalvia diz que os desconhece, e não é capturada.
Após presos, nossos heróis se tornam escravos dos sacerdotes do templo, menos Carolina, que por causa de sua beleza seria oferecida como sacrifício ao Deus Tezcatlipoca. Os outros não sabiam o que poderiam fazer para salvá-la.
Exatos três dias após a prisão, Guarniejez é surpreendido por um sacerdote muito familiar. Era Vicente, que conseguiu subornar um dos senhores do templo, que não suportava mais essa vida. Vicente veio para salvá-los. Guarniejez pergunta como ele sabia que eles estavam lá. Vicente explica que na noite seguinte esteve na casa de Elisalvia, que contou tudo o que ocorreu. Guarniejez fala para Vicente que vão oferecer Carolina para os deuses. Vicente larga o Guarniejez e vai atrás de sua amada. Guarniejez vai até os outros e comunica da presença de Vicente.
Disfarçado, Vicente chega aonde eram feitos os sacrifícios, Carolina abatida e já aceitando seu destino, reconhece seu grande amor. Vicente corre até ela para libertá-la, mas os sacerdotes conseguem detê-los.
Alessandra e Guarniejez correm até o local dos sacrifícios, mas também são surpreendidos…


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