Após uma visita à Paulo, o Bispo voltava para Lisboa, quando ao passar ao lado do lago que havia dentro do feudo, viu Carolina “fazendo amor” com um estranho e pede para o cocheiro voltar para a sede do feudo.
Chegando ao castelo, o Bispo conta à Paulo sobre o que viu. Imediatamente, Paulo manda seus guardas irem junto com o bispo ao lago. Ao chegarem lá, Carolina e Vicente ainda estavam a praticar o ato sexual. Sem pensar, o Bispo pede para eles, primeiramente, pararem e depois, se vestirem. Após cobertos, o Bispo pede aos guardas para prendê-los. Sem pensar, Vicente se joga dentro do lago. Naquele “breu”, os guardas não o persegue, levando apenas Carolina para sede.
Já na sede, Paulo pede ao bispo e aos guardas para não falarem nada do que haviam visto para outras pessoas, pois o casamento iria ocorrer. O bispo negou a fazer o casamento, pois era inadmissível um homem em sua posição, fazer o casamento de uma moça que vivia a se divertir com um qualquer nas terras de seu pai. Porém um “bocado” de ouro, foi o suficiente para que ele perdoasse o pecado daquela pobre moça.
Como punição, Carolina foi aprisionada em seu quarto. Para conter os encontros, Paulo impôs a ordem de que ela só sairia dali no dia do casamento ou para visitar seu noivo.
Do outro lado daquela história, absolutamente molhado, Vicente chega à casa de Alessandra, a camponesa. Ele conta tudo o que ocorreu, pede para passar a noite ali. Além disso, pediu que ela se dirigisse até o Príncipe e contasse o que ocorreu. Para fugir, Alessandra faz exatamente o que ele pediu. Ela pega um dos cavalos de seu suserano e vai até Lisboa.
Com o nascer do sol, Alessandra consegue falar com o Príncipe, que imediatamente, vai até o feudo de Paulo. Além disso, dá uma carona para Alessandra, porém, antes passa uma ordem para seu servo fiel.
O Príncipe passa na casa de Alessandra, pega Vicente e fala para eles, que já conseguiu a caravela e que fugiriam naquele dia mesmo, o seu servo já estava carregando a caravela com mantimentos. Ele ainda pede para Vicente ficar, pois ele iria até Carolina.
O Príncipe chega à sede do feudo e pede para passear com Carolina, Paulo aceita. Já no veículo real, com Alessandra no comando, eles passam pela casa dela, apanham Vicente e vão para o porto.
No caminho, uns guardas fiéis ao seu suserano, no caso Paulo, param o veículo. O Príncipe se apresenta a estes, mas eles não o reconhecem, e acabam encontrando Vicente. Para evitar que a fuga acabasse ali, Alessandra deu duas marteladas, uma em cada guarda. Os demais se assustam, a carruagem segue seu caminho.
Já no porto, todos embarcam. Alessandra, Carolina e Vicente perguntam sobre as vestimentas, o Príncipe afirma que comprou roupas novas para eles. O servo do Príncipe chora e se despede de seu servo fiel com um beijo cheio de amor. Alessandra pergunta quem será o navegador, Vicente diz ser ele, pois seu amigo Cristóvão, o ensinou como era. Então eles partem, rumo ao oriente.
Dois dias depois, Paulo percebe que sua filha sumiu, imediatamente, toda Portugal começa a procurar o Príncipe bastado, que também havia desaparecido. Mas naquele exato momento, os quatro estavam a navegar por aquele mar sem fim. Vicente não poderia descansar à noite, mas durante o dia, Alessandra guiava a caravela. Vicente a ensinou. O Oriente não era tão perto. como imaginavam!
Ao passar um mês, após investigações, Vicente foi condenado pela suprema corte portuguesa por raptar o Príncipe e Carolina. Alessandra também foi condenada como cúmplice.
Sem sexo, sem banho e já quase sem comida, as brigas entre os tripulantes daquela caravela quase à deriva aumentavam. Até que um dia, após uma briga, a caravela encalhou. Eles saem do porão e… haviam chegado ao “Oriente”! Sem pensar, os quatro pulam da caravela e correm até a terra firme. Foi uma alegria só, aquela terra cheia de frutas e árvores. Como o Oriente era lindo!


Deixe um comentário