Dexaketo

Uma certa tarde, Luiza já estava voltando para casa, quando um grupo de alunos resolveu cercá-la. Ela pergunta o que é que eles queriam, eles apenas afirmaram: “Vingança!” E naquele instante iniciaram o que, popularmente, se chama de linchamento. O mais estranho daquele acontecimento seria que Angélica salvaria Luiza de ser deformada na rua do colégio

Angélica pergunta se Luiza não queria que ela a levasse para um hospital. Luiza pergunta porque Angélica a salvou, visto que ela poderia ser a primeira dentre aqueles que queriam bater nela. Angélica afirma que não necessita ver a destruição do outro para se sentir bem, ela só quer viver em paz. Luiza agradece e vai embora. Angélica também segue seu rumo.

Quase à noite, Luiza estava no colo de sua avó, aproveitou aquele momento de chamego para perguntar porque as pessoas gostavam tanto de maltratar. Debaixo de toda sua sabedoria, Adelina soltou a seguinte frase: “Quando alguém é acostumado a pisar nas pessoas, sua derrota é aplaudida, festejada e até admirada. Ninguém vai dar a mão para alguém que adora fazer coisas ruins. Além disso, as pessoas estão muito machucadas e hiperbolizadas. Não se deve mexer nas feridas de alguém, pois um dia você também terá feridas. Quem planta o mal, um dia colherá o mal.” Luiza chora arrependida de tudo o que fez. Adelina avisa que seu arrependimento tem que ser com atos, e não apenas com palavras.

Passaram alguns dias e a isolada Luiza estava ainda mais isolada no colégio.  De repente, na saída, um encontro…