Passaram-se alguns meses…
Faltavam poucos minutos para o tal casamento. João tentava evitar o matrimônio de sua sobrinha/filha, mas ela seguia demonstrando com palavras que queria Bernardo, enquanto seu rosto suplicava por um socorro.
Já no altar, Bernardo esboçava o sorriso mais imponente de sua vida. Apesar de toda grana e todo o poder que ele possuía, a falta de amor ainda o condenava internamente. Bernardo estava iludido, de coração, acreditava que por ali poderia pegar o atalho ao coração de Leazinha. Triste engano!
Em um dos mais belos hotéis do Rio de janeiro, Bernardo planejou uma linda noite de amor para ele e sua esposa. Ao chegar no hotel, Leazinha logo se despiu. Bernardo assustou-se com a pressa de sua futura esposa, Leazinha vai direto ao assunto: “Vamos! Transa logo comigo, faz logo este teu filho, e acaba com essa terrível dívida!”
Naquela noite, logo após o sexo, ambos começaram a chorar. Leazinha, que apesar de ter permitido o ato sexual, se sentia um lixo por aquele instante. Bernardo tinha o mesmo sentimento, apesar do péssimo ser humano que ele era, ele nunca tinha transado de maneira tão sem prazer.
Era apenas o começo do martírio…


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