Leazinha era palmeirense! Tinha aprendido a ser palestrina com seu avô, seu pai era meio decepcionado com o verdão, havia se machucado muito com o rebaixamento em 2002.
Um certo dia, em 2008, o avô de Leazinha pediu para que ela levasse seu pai para um jogo no antigo Parque Antarctica. Seu pai, meio ranzinza, aceitou o convite, visto que convite de grávida não se nega. Naquele dia, o verdão voltaria a ser campeão. Um impiedoso 5×0 na Ponte Preta e o título Paulista após 12 anos. Além disso, logo após o fim do jogo, Leazinha daria luz à Luiza. Seu pai entendeu o recado dos céus, agora era Palmeiras para o resto da vida.
O tempo passou… Leazinha casou-se com um cara que nem gostava de futebol e repassou todo o amor que tinha pelo Palmeiras para sua filhota.
O ano era 2014, Luiza chegou em casa afirmando que não seria mais palmeirense. A menina de apenas 6 anos, sofria muito com o bullying dos coleguinhas do colégio, era duro torcer para um time que vivia lutando para não cair.
Leazinha afirmou para a filha: “A gente não ama apenas nos momentos bons, a gente ama também nos momentos ruins. Hoje choramos por essa luta triste contra o rebaixamento, mas eu sei que ainda voltaremos à brigar por títulos! Minha filha, o Palmeiras é grande!”
Luiza sorriu e disse para mãe: “Mãe, saiba que o Palmeiras continuará em meu coração para sempre.” Era até fofo ver uma criancinha de 6 anos falar isso.
10 anos depois, Luiza era uma adolescente. Agora era uma exibida. Vivia a ostentar com suas 3 Libertadores, 12 campeonatos nacionais e diversas outras conquistas, a filha de Leazinha, respondia a altura a todos que a perguntavam sobre Mundial: “51 é cachaça, 51 é Mundial! Você só não reconhece porque é clubista! Você comemora jogo único, eu ganhei no Maracanã com mais de 100 mil pessoas!”
Todos os jogos do Palmeiras, era dia de encontro da família! O avô, o pai, Leazinha, Luiza e até mesmo o marido, que antes detestava futebol, virou palestrino graças a sua esposa. Era difícil não ser Palmeiras com Leazinha por perto
Era o sangue Verde correndo na veia! Aqui é Palmeiras, sim, senhor!


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