Alguns minutos após, no bar de seu Verê, Bernardo bebia todas. Enquanto bêbados cantavam todo tipo de música, em um improvisado karaokê montado por Seu Verê, Bernardo apenas sofria pelos anos de dedicação da qual a única resposta que teve foi um gigante par de chifres. Quando ele parecia ir embora, chega Luiza no bar. A bela mulher estava aos prantos e também chegava no local para se livrar da tristeza que o amor lhe causou. Bernardo, em busca de dividir a sofrência, pergunta o que lhe havia ocorrido. Luiza afirma que foi traída por seu “futuro ex-marido” . Ela pegou os dois no flagra, aos beijos, quando estava no ônibus e avistou o ocorrido em uma das paradas próximas de sua casa. Bernardo pede para brindar com Luiza os chifres que eles carregavam.
Após algumas horas, muito papo, karaokê e alguns beijos, Luiza e Bernardo resolvem ir transar. Os dois até chegam no Motel com este objetivo, mas estavam tão bêbados que apenas dormem. Os dois estavam tão bêbados, que o pernoite, eles chegaram perto de estourar. O pseudocasal percebeu, ao acordar, que estavam “lascados” e não teriam como ir mais ao trabalho. Então, resolveram tomar um bom banho, comer o café ofertado pelo Motel e irem se conhecer.
O bom papo fizeram os dois esquecerem o real motivo que os levaram a se conhecer (a traição de seus companheiros) e passaram a tentarem se conhecer mais profundamente. Luiza percebeu o lado machista de Bernardo, que percebeu o lado feminista dela. Porém, o que os tornavam mais próximos era mais forte do que o que os repeliam. No horário do pôr-do-sol, o sexo foi inevitável. O que eles não sabiam, era que aquele momento safado, ao som de Rita Lee (eles colocaram uma playlist da Rita Lee para tocar no Spotify, enquanto eles transavam) era o princípio de um forte amor, que terminaria ali, porém retornaria em um futuro não tão longevo.
Passam-se 4 anos do dia daquele sexo durante o pôr-do-sol…


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