Leazinha sorrir e atira… Bernardo se projeta à frente de Luiza e leva o tiro no lugar dela. Um tiro certeiro. Logo após o tiro, Leazinha solta a arma. Luiza percebe que após o tiro ela estava intacta, porém Bernardo estava em cima dela e com uma baita mancha de sangue nas costas. João pede para que Luiza saia devagar debaixo de Bernardo. No mesmo instante João começa a ligar para o SAMU.
Luiza pergunta porque Bernardo se atirou na frente dela. Bernardo disse que devia uma vida melhor para a Luiza que ele havia sido o pior ser humano para ela. Ele ainda pergunta por Leazinha, que após o tiro, entra em um estado de choque. Entretanto, ao recobrar a consciência percebe o crime que cometeu. Luiza sacode a filha e pergunta que maluquice era aquela dela tentar matar a sua própria mãe, uma mulher que fez tudo por ela, uma mulher que deu sua vida por ela. Leazinha pede desculpa. João grita, avisando que não havia desculpa, pois ela tinha matado uma pessoa.
Em um último suspiro, Bernardo chama por Leazinha, afirma que sua miserável vida, merecia aquele fim, daquela maneira cruel com um tiro da filha que ele renegou. Com um tiro de uma filha que herdou o seu pior lado, um tiro que merecia ter sido dado muitos anos antes por toda covardia que ele tinha feito com várias pessoas. Bernardo olha para Leazinha, perdoa a filha pelo tiro e morre.
Leazinha entra em desespero, afirma que não queria matar ninguém, que não queria atirar em ninguém. Luiza estava em estado de choque. João, não! Leazinha foge. João cuida do seu falecido amigo e de sua noiva, que não morreu, mas sentiu algo tão terrível quanto à morte.
Nada poderia ser mais trágico do que aquela tarde de sábado…
Dexaketo 