Tadeu ainda esperava a resposta de Lavínia. Ela olha para ele e desabafa:
“Eu te amava, Tadeu! Entretanto, eu senti algo inexplicável por Malik. Eu poderia me tornar Rainha, dar aos meus filhos e a minha família, um futuro certo, sem riscos. Eu fiz o certo, Tadeu! Não me arrependo de nada! Malik nunca me obrigou, me seduziu, de várias maneiras, mas se eu vim com ele, foi pela certeza de uma vida que eu merecia ter, com um homem que seria rei de uma nação, mas também o homem da minha vida. Você é um grande homem, Tadeu, mas não era para ser o meu marido. Malik era. Sei o caos que devo ter causado em sua vida, mas fiz o certo. Perdão! Aliás, acho que deveríamos permitir nossos filhos viverem suas vidas… Ei, aonde eles estão?”
Mohammed sorri e avisa que eles embarcaram, enquanto Tadeu e Lavínia limpavam o passado. Tadeu respira, sorri, não acredita no que ia dizer, mas resolve perdoar o rei e a rainha de Malik. Naquele instante, João se ajoelha e agradece à Alá pela paz restaurada entre o reino de Malik e o principal empresário do Hidrogênio Verde. Tadeu afirma que a família Malik tinha uma paixão por dinheiro. Luiza beija João. Lavínia faz piada, consigo mesma: “Luiza pretende me imitar!”
Mohammed sela a paz convidando Tadeu para um almoço no palácio. Tadeu aceita, pois estava com fome, devido o cansaço da viagem. No caminho, Mohammed vai do aeroporto ao Palácio elogiando Bernardo, afirmando que seu genro tinha a mesma determinação que ele. Tadeu ainda acha aquilo tudo estranho, mas estava mais aliviado pela paz restaurada.
Passa um tempo e…
Dexaketo 