Pela primeira vez na história das Copas do Mundo Feminina, não teremos os EUA nas Semifinais. Presente em todos os pódios desde 1991, e atual bicampeã, a USWNT não conseguiu superar uma conhecidíssima rival, a Suécia, e sai da Copa com a sensação de que faltou muita coisa para conquistar a quinta estrela. Já as suecas mostraram força defensiva e psicológica para seguirem firme no sonho de buscar a primeira Copa.
Se a partida foi até a disputa de pênaltis, Musović, a goleira sueca, foi a grande responsável. No tempo normal, ela foi o pesadelo do ataque estadunidense. Alex Morgan não jogou mal, por exemplo, mas não foi páreo para a “Paredão” escandinava. Musović foi a dona da partida, até chegarmos nas disputas de pênalti.

Quando o jogo precisou dos pênaltis para ser decidido, a mesma trave que colocou as americanas nas Oitavas contra Portugal, foi responsável por tirá-las. As Suecas viram Sophia Smith ter o pênalti da classificação,mas a grande revelação do futebol ianque perdeu a chance da consagração ao tirar a bola demais do canto. Quando a bicampeã Mundial, Kelly O’hara, viu sua cobrança parar na trave, exatamente como as portuguesas viram o gol da classificação na terça-feira, as americanas enxergaram a precoce eliminação da Copa virar realidade. Naher ainda pegou a cobrança de Hurtig, mas a bola foi pra trás, Naher catou novamente, mas a bola já tinha entrado, exatamente , o necessário para coroar a classificação sueca.

A Suécia segue para duelar contra o Japão por um lugar nas Semifinais. Já os EUA retornam para casa com a sensação de que essa Copa foi a Copa da Ressaca, de que uma nova geração está chegando, e aquela bicampeã Mundial encerrou seu ciclo. Além disso, sentiram na pele que a maldição do “tri” em Mundiais é uma realidade inquestionável.
Parabéns, Suécia! Vocês seguem sendo o pesadelo das Americanas!



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