Quando deu o ápice da madrugada, Léa foi atrás de Leazinha, e quis saber o que aconteceria com o restante de sua linhagem. Leazinha conta, com a intenção de convencer Lea fazer a troca temporal.
Em 1945, logo após o fim da Era Vargas, Henrique se casaria com Laura D’Montangelo, e passaria a desmerecer sua mãe e seu padastro. Aquilo faria Lea ficar muito mal e até adoecer de tristeza. Lea só não se suicidaria, por causa de Bernardo e Domitila.
Em 1954, um dia após o suicídio de Vargas, Henrique morre, ao ser assassinado por ser amante de uma mulher casada. No mesmo dia, Domitila assume para a mãe que estava grávida de seu namorado. Lea morreria no dia do nascimento da neta, já em 1955. Bernardo morreria dois dias após por não saber viver sem Lea.
Domitila nomearia o nome da filha de Lea, em homenagem à mãe. Logo após Domitila retornar para casa, depois de alguns dias no hospital, seu marido o largaria.
Em 1968, um pouco antes do AI-5, Domitila e Lea iriam para o exílio, visto que como professora universitaria que era, ela sofria perseguição do governo militar. Naquele momento, Domitila e Lea, que já moravam no Rio, foram para Santiago, depois para Lisboa, visto que Pinochet assumiria o governo chileno.
O retorno para o Brasil aconteceu em 1977, após a criação da Anistia. Nesse momento, Domitila seria avó, visto que Lea conheceria Miguel com quem teria uma filha chamada Bernardete, em homenagem ao avô.
Domitila morreria em 2002, de emoção após a Eleição de Lula para Presidente. Lea passaria a sofrer com Alzheimer. Bernardere deixaria de ser a garota “porra louca” que era, principalmente por virar mãe, e assim, em 2003, nasceria Leazinha, a que falava com Lea.
Lea pergunta da máquina do tempo. Leazinha disse que estava fazendo o curso de Educação Física na UFC, em 2023, e na UFC, conheceu João, aluno de Física, que construiu uma máquina do tempo. Ela acreditou no projeto, mas precisava de alguém do passado para provar algumas teorias sobre Universos paralelos. Lea promete dar uma resposta no dia seguinte, antes do pôr-do-sol.
No pôr-do-sol…
Dexaketo 