O tempo passa… Chegamos na Grande Final… Mais uma vez o LEJ. E agora, Leazinha? Era hora do título? A torcida estava invocada! O LEJ era favorito, mas o Bela Moça tinha o povo! A história do time que indicavam que ia cair, e agora, estava Final, caiu na boca do povo. Leazinha tinha a torcida de todos que admiravam o reviravolta da vida, e das feministas, que amariam ver uma mulher campeã do torneio masculino.
Porém, era o LEJ…
Era o melhor time do país nos últimos anos…
O “papa-títulos” das últimas temporadas….
Mas para quem enfrentou o que enfrentou, o Bela Moça sabia da força que tinha na alma. Ninguém faz o caminho que fez e se contenta com o vice. Rodrigão devolve a tarja de capitão para Bernardo, que recusa, pois confiava que Rodrigão era o cara certo para levantar a taça, pois eles seriam campeões. O Bela Moça estava unido nessa ambição. Leazinha sabia que o time seria o Campeão.
Então, começa o jogo. O Bela Moça luta, é guerreiro, coloca o coração na ponta da chuteira. Leazinha arrisca e coloca Bernardo no segundo tempo. Porém o amor não foi tudo… O LEJ ganhou, e fácil! 3×0. O título não veio!
Leazinha chorava no banco aos 44 do segundo tempo. O vice doía, porque ela havia prometido o título para a torcida. Gotardo faz o gol de honra aos 47, pega a bola, coloca debaixo do braço, puxa Leazinha do banco e pede que a torcida aplauda a treinadora. Era um sinal claro, que apesar da dolorosa derrota, o grupo e a torcida reconhecia o belo trabalho que Leazinha havia feito.
Na hora do pódio, Leazinha e o Bela Moça foram aplaudidos pelos campeões lejianos. Leazinha foi ovacionada pela torcida de ambas equipes. Leazinha beija a medalha e agradece a todos por tudo.
Na coletiva de imprensa, os repórteres, parte elogiaram, parte aproveitaram para “tripudiar”, ela não havia conseguido cumprir a promessa. Ela, pouco respondia, mas sempre agradecia a todos por tudo o que aconteceu.
Quando todos subiam o ônibus para ir ao aeroporto…
Dexaketo 